Com a popularização da Internet e suas ferramentas, os usuários da rede passaram a se comunicar com uma facilidade crescente que aparenta não ter limites. Porém, se você ainda está se acostumando com redes sociais e os aplicativos da Web 2.0, prepare-se porque as novidades não param por aí: profissionais e empresas estão utilizando esse mundo como forma de divulgação de seus serviços em uma escala crescente.
Se antes do surgimento da Internet, o único modo de divulgar uma produção cinematográfica era por meio dos veículos comunicacionais tradicionais (rádio, TV, imprensa escrita), atualmente a existência de um site do filme é imprescindível, muitas vezes acompanhado de um blog do diretor ou de alguém muito ligado à produção. Isso não apenas é muito barato, quando não gratuito, como atinge o público-alvo de uma maneira muito eficaz. Seguindo o exemplo do cinema, um filme pode chamar atenção graças a trailers- eles são divulgados em comunidades de discussão, por exemplo – e podem ser facilmente assistidos em sites já famosos, como o Youtube. A divulgação é fácil: se você gostou do vídeo, envia para outros amigos e estes fazem o mesmo, gerando uma corrente. O efeito é viral. É propaganda gratuita, em que a pessoa não se sente “invadida” – como em uma ligação de telemarketing – pelo contrário: ela está abrindo o trailer por interesse, ou ao menos pela indicação de alguém conhecido.
Mas vamos ampliar nossos horizontes para além do mundo cinematográfico, afinal o uso de blogs por profissionais se espalhou para todos os tipos de atividades. Sabendo-se utilizar desse recurso de falar para milhares de pessoas ao mesmo tempo, muitos “blogueiros” fazem uso dessa ferramenta para se promover profissionalmente. O autor Hugh Hewitt, em seu livro “Blog: Compreendendo a Revolução Mundial no Uso da Informação” dá um exemplo bem claro disso, quando cita outro livro que escreveu. Além de utilizar de seu programa de rádio para se promover, Hewitt gerou uma verdadeira falação no mundo da blogsfera em torno de seu livro, que segundo ele, foi um dos principais motivos para mante-lo na lista de mais vendidos do New York Times.
Mas a linguagem informal e direta não se restringe a pessoas físicas. Empresas – grandes e pequenas – perceberam na Internet um nicho importante e voltaram suas atenções para a rede. É fato que uma empresa que sabe usar uma ferramenta como o Twitter para se relacionar com clientes tem um diferencial enorme. Ninguém quer ser tratado como número. O ser humano gosta de ser atendido por outra pessoa, e não por uma máquina. Prefere que seu problema seja resolvido num chat no site da empresa ao invés de ligar para uma central de atendimento e ficar falando por meia hora com vozes gravadas e repetitivas até surgir alguém que efetivamente resolva seu problema. Além disso, o feedback também é mais próximo, mais humano. Basta clicar no seu próprio nome no Twitter e ver o que estão falando de você. Estou utilizando o Twitter como exemplo para ficar mais fácil; mas as empresas também podem ter blogs, perfis no Facebook e fóruns de discussões, por exemplo.
Quem souber se aproveitar disso – tanto um aspirante a estagiário que mantém seus trabalhos acadêmicos em um portfólio online a uma mega rede de supermercados – estará sempre um passo a frente. Quem se adaptar a essa realidade sempre estará destacado no competitivo mercado de trabalho.
Por Paulo Pivetta
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