Maravilhoso. Isso descreve Jackass.
Fui, semana passada, à única sessão de Jackass 3D que passava no Unibanco, às 7 da noite.
Devo dizer, foi uma das poucas vezes que o 3D foi bem usado, num sentido que, não fosse as cenas de entrada e final, ele não tem qualquer peso sobre o filme.
É controverso prestigiar e comentar Jackass. Fazer um texto a respeito do filme é basicamente inútil, uma vez que todo mundo sabe como funciona e do que se trata.
Por isso, ao meu ver, basta que eu diga “é do car...”.
Ainda assim vejo necessidade em exaltar a beleza que há no filme.
Jackass é quase uma filosofia. Filosofia do non-sense, num universo caótico.
Inspirado em Looney Tunes, Knoxville é a encarnação máxima de uma forma besta e fantástica de encarar a vida.
Em Jackass vemos a vida como vemos em Monty Python, apenas um pouco mais extremada.
Embaladas em trilha suave, as cenas depravadas se fazem num maniqueísmo de justaposição entre o embalo musical alegre e a imagem grotesca, assim há equilíbrio e simpatia.
Como sempre fora, Jackass é o grotesco em sua forma mais simpática.
E, assim como canta Dee Snider ao fim do filme, nos alegramos ao saber que “the kids are back”.
Está de volta um belo grupo de palhaços dispostos a iluminar a mediocridade da vida cotidiana, nos arrancando da cara um sorriso debilóide e pervertido.
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