domingo, 28 de novembro de 2010

O espectro aberto

Nos tempos atuais em que tudo é negócio e mercadoria, a comunicação se tornou um mercado altamente lucrativo e desputado entre algumas das maiores empresas do mundo.

A rede de internet, a TV analógica e, a mais recente, TV digital são os maiores alvos desse mercado comunicacional.

Esses meios de comunicação, entre outros, fazem parte do chamado espectro, que nada mais é do que a capacidade de transporte eletromagnético de sinais.

Hoje em dia, esse espectro se encontra fechado e limitado, em poder das maiores empresas de comunicação do mundo, porém já existe a teoria do Espectro Aberto, que visa, como o próprio nome diz, a abertura desse espectro. Nesses moldes propostos, a informação seria distribuída para todos, mas as empresas de comunicação ainda poderiam manter algumas das suas particularidades.

Com o espectro aberto, quem ganha é o receptor, pois a informação poderia ser difundida de maneiras diferentes (algumas mais acessíveis talvez do que as mais tradicionais) e acabaria obrigando essas mídias tradicionais a se renovarem e melhorarem cada vez mais a sua qualidade, para não perder público.

Por esses motivos, a abertura do espectro seria positiva, causaria mudanças no mundo da informação, mas com o monopólio já estabelecido pelas grandes empresas e meios de comunicação, a descentralização do poder das mídias tradicionais é algo praticamente impossível de acontecer.

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